Este poema tem publicação impressa na antologia Poesia Agora em 2018 pela Editora Benfazeja.
tatuei o
tempo
com palavras
nuas
ora lançadas
às águas
doces de Meruoca
ora
filtradas
no enlace
amarelo
do meu sonho
azul
texturado
de estrelas
o tempo tem
nome
e endereço
e nos visita
quando quer
e se tudo é
um teste
somos
versículos
sagrados
recitados
pelos lábios
improváveis
bocas
profanas
línguas
vulgares
qual tecla
devo
digitar
o pronome
relativo
do start
da vida
quantos
scores
ainda
preciso
até chegar
ao game-over
sem perder
o take-over
até lá
sou a imagem
da visita
do tempo
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