Vagna


Um texto para minha amiga Vagna Brito, escrito em 26 de agosto de 2013, publicado primeiro no facebook. Ela é doutora em Educação. Nasceu em Sobral, no Ceará. Também já atuou em peças teatrais e é irmã do músico Régis Brito. Ela é maravilhosa, ficar conversando com ela faz as horas virarem poesia.


Vagna é cabocla; é menina; é mulher. Vagna é negra; é sertaneja (lá das bandas do Recreio). Vagna é linda; é inteligente. Vagna é antipática (nem ligo!); Vagna é honesta; é chique. Vagna é teatro; é música; é livro. Vagna é Sobral; é Alagoas; é Bahia. Vagna é Brasil e um pouco Portugal. Vagna é cheia de detalhes (adoro!). Vagna é família (igual a de capote). Vagna é aquela cena de filme que nunca a gente esquece; Vagna é a que chega sem precisar anunciar. Vagna é fagueira; é sensual; é ousada. Vagna é uma peça de Dênnis Melo interpretada por Rogênio Martins no Theatro São João. Vagna é o Campus da Bethânia aplaudindo de pé Teresa Ramos. Vagna é um entorno envolvendo a Cidade Baixa e a Alta num complexo de Arco com a Cruz da Romana num surrealismo de Martônio Holanda. Vagna é tapioca com café; é milho cozido (nada de glúten!); é macaxeira; é a sopa de legumes lá no Cícero. Vagna é um vinho tomado na pousada de Jijoca com Pergentina e Osmar ao som de Chico Buarque. Vagna é luz; é centrada; é abusada. Vagna é açude; é boca-de-forno; é bila ou bojo; é fitinha de santo. Vagna é o rio Acaraú e as cancelas; é COHAB 3; é lá da vila onde moram o Joan e a Telma. Vagna é irmã do Régis que é irmão da Vanúsia, os Britos, filhos do sindicalista. Vagna é um texto meio prosa meio poesia com imagens do google e publicado no facebook. Vagna é um espírito bom que se abre para o novo e o diferente sem preconceitos, sem recalques, sem sectarismos, sem vaidade.

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