Compasso


A partir de 2011, comecei a criar poemas digitando-os diretamente no status do facebook, de forma que a própria rede social se torna tema ou é citada como no caso deste aqui  criado em 2012.




Domingo em que a calma
se aloja nos blues e sambas
ouvidos por este poeta
cabeludo e louco
que teima no otimismo
ante à insanidade
óbvia humana
cujo fim
se apocalipsa
nos oráculos fanáticos
e nos lords da guerra.

E eu... deixo-me  ir
no compasso do pandeiro
e nos graves do contrabaixo
esperando o beijo prometido
e escrevendo minhas fases
de faces
no face
sem efeitos
de fake.

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