Café com poesia








Nossa, como o facebook tá chato... vou chamar a poesia pra me fazer companhia, ficar falando da vida alheia, cheia de palavreado engraçado, mas que em tudo se encaixa (acho que ela rouba palavras de dentro das conchas esquecidas na maré baixa). E vou deixar ela tagarelar, uma xícara de café aqui, um pouco de metáfora ali, um espirro sinestésico lá.  Menino... e o preço do tomate que não quer baixar... vai ver foi a Margareth que mesmo morta quer mandar. E vou deixar minha amiga falar às vezes sem rimar, sem nada metrificar. E vou rir de minha amiga, fofoqueira, alcoviteira, bagunceira, mas de um coração tão grande que nem uma rede de pescador, uma redezona grandona daquelas bem maior que a de  Zuckerberg... chata e sem maré.  Anda poesia, toma mais café.

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