Um poema para os que ainda se alucinam com músicas e poesias ou que criam asas ao ouvir Frejat cantando. Um poema que dediquei, em 2007, ao meu amigo Robinho. Um poema para os homens que voam.
Para que escutemos a inquietação da poesia
que lateja e sobressai
entre luas e carnaubais
entre balanços e redes
entre pedras e paus
entre o teu sorriso menino que esconde a maturidade
dos homens feito de dor
de alucinações
de perdas
mas que seja um sorriso para o infinito
em busca de alguém
em outro planeta
em outra galáxia
em outra dimensão
ou numa simples fazenda do nosso Brasil
mas que esteja lá
refletindo tua alma
perene
plácida
pueril
para sempre
refletindo tua alma
perene
plácida
pueril
para sempre
mas que esteja lá
refazendo as palavras
que te levaram ao além
que te ninaram
e que te revelaram
o canto das coisas aparentemente ilógicas
aparentemente
coisas
refazendo as palavras
que te levaram ao além
que te ninaram
e que te revelaram
o canto das coisas aparentemente ilógicas
aparentemente
coisas
que esteja lá
num balanço
num banco
numa rede
enrolando cachos
e falando do vôo dos homens polidimensionais
ou apenas te deixando falar...
num balanço
num banco
numa rede
enrolando cachos
e falando do vôo dos homens polidimensionais
ou apenas te deixando falar...
mas que esteja lá.
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